Mortes em Beirute chegam a 220, diz mídia local
Número de feridos é de cerca de 7 mil; 110 estão desaparecidos
Entre os mortos, estavam 241 soldados norte-americanos e 58 militares franceses que atuavam em uma missão internacional para combater a guerra civil (1975-1990). À época, o ataque foi reivindicado pela organização Jihad Islâmica.
No entanto, cada vez mais a tese de incidente ganha força no caso do dia 4 de agosto. A falta de cuidados no armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, que estavam no porto há cerca de seis anos, foi a principal causa para a dimensão da tragédia.
- Ajuda internacional:
Neste domingo (09), líderes de diversos países do mundo se reuniram em uma conferência para ajudar o Líbano na reconstrução pós-explosões. Ao todo, foram recolhidos 250 milhões de euros (quase R$ 1,6 bilhão) e, entre os doadores, estão França, Estados Unidos e a União Europeia.
O dinheiro, no entanto, não será enviado diretamente para o governo libanês - que já enfrentava uma grave crise política antes do incidente -, mas sim gerido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que sejam direcionados diretamente para os setores mais necessitados. Assim, os líderes desejam "transparência" na distribuição dos recursos.
Por conta dos protestos dos moradores, bem como da pressão internacional, três ministros já anunciaram que estavam deixando seus cargos: a da Justiça, Marie-Claude Najem, renunciou na noite de ontem após as saídas dos representantes dos ministérios da Informação e do Meio Ambiente. A mídia ainda cogita que outros seguirão pelo mesmo caminho. .

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