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Capítulo I - Pela editoria do site
Lucas Figueiredo continua vasculhando o “Orvil”, “Tentativas de Tomada do Poder”, ou “Livro Secreto do Exército” à procura do que interessa à esquerda. Pelo que declarou, ele conseguiu uma cópia desse livro no início de 2007 e deve estar esquadrinhando-o em busca de alguma coisa que incrimine as Forças Armadas. Lança reportagens nas datas importantes para as Forças Armadas, como a Semana do Exército, já comentadas nesse site (veja Orvil). Lançou outra no dia 26/11, véspera da Intentona Comunista, quando todos os sites que não são vermelhos, lembravam a traição de um grupo de comunistas, liderados por Luis Carlos Prestes, que matou durante a madrugada vários companheiros de farda e muitos civis.
Nesse dia, o Correio Braziliense, em duas páginas, publicou a matéria de Lucas Figueiredo: “O Retirante que a Ditadura matou por engano”, da qual transcrevemos os trechos em negrito:
“Regime militar
Confundido com um guerrilheiro, o caseiro Joaquim Gonçalves dos Santos foi morto por órgãos da repressão, no município de Cotia (SP), em 1969. O caso foi abafado pelas Forças Armadas.”
Alega, Lucas Figueiredo, que chegou a essa conclusão porque “a primeira pista do caso era uma confissão. Uma confissão velada, feita pelo Exército no chamado Livro Negro do Terrorismo no Brasil”, como ele chama o Orvil.
Agora, como acreditar que ”o caseiro” Joaquim Gonçalves dos Santos era um simples caseiro de um sítio onde a VPR guardava armas, como ele mesmo diz na reportagem, e onde “de vez em quando aparecia alguém para dar uns tiros numa panela velha, testar bombas caseiras ou promover encontros clandestinos.”?
E que caseiro era esse que achava normal, tiros e explosões de bombas?
Como acreditar que José Nonato Mendes, torneiro mecânico de profissão e nas horas vagas guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN), que “recebeu importante missão da cúpula da organização: viajar a Cuba, onde receberia treinamento para se transformar num guerrilheiro profissional”, seria tão ingênuo ao ponto de arranjar, como diz a reportagem, um caseiro que não fosse um militante?
Logo Nonato, que fez parte do I Exército da ALN, enviado por Marighella para Cuba, a fim de fazer curso de guerrilha juntamente com Adilson Ferreira da Silva, Aton Fon Filho, Epitácio Remígio de Araújo, Hans Rudolf Jacob Menz, Otávio Ângelo e Vírgilio Gomes da Silva.
Como ele, tão experiente, que foi selecionado pela cúpula para se especializar em Cuba na arte de fabricar e manusear armas e explosivos, iria deixar um retirante, não se sabe vindo de onde, segundo a reportagem, se de Minas ou do Maranhão, tomando conta de um “aparelho” da ALN ou da VPR ?
Sem referências, o caseiro poderia ser, até, um infiltrado.
Somente uma pessoa que não conheça a história da luta armada, suas medidas de segurança, a compartimentação entre seus membros, poderá acreditar que o retirante morto, na realidade, não era um militante.
Quanto ao fato dele não constar em lista de mortos, Lucas Figueiredo deve perguntar à esquerda. Perguntar aos membros das ONGS de direitos humanos o que aconteceu. Existem alguns mortos que a esquerda não relaciona entre suas vítimas. Pois ele, militante ou não, foi vítima da luta armada.
Quem sabe se eles não pensam que o caseiro entregou o esconderijo?
Quanto ao fato dos órgãos oficiais terem reagido a tiros, era normal na época, já que iam “estourar” um aparelho de uma organização terrorista que já tinha praticado inúmeros atentados e havia matado 13 combatentes, em assaltos diversos, além de vários civis.
Se foi assassinato, como é dito na reportagem, por que deixaram a companheira, Jovelina, viva, para denunciar o crime?
E, se procuravam uma pessoa importante da VPR, por que o matariam se ele não tivesse reagido?
Por que não levá-lo preso para conseguir mais informações sobre a organização e as pessoas que freqüentavam o sítio?
Nos próximos capítulos começaremos a transcrever trechos do Orvil, contando a trajetória da ALN e da VPR.
“Regime militar
Confundido com um guerrilheiro, o caseiro Joaquim Gonçalves dos Santos foi morto por órgãos da repressão, no município de Cotia (SP), em 1969. O caso foi abafado pelas Forças Armadas.”
Alega, Lucas Figueiredo, que chegou a essa conclusão porque “a primeira pista do caso era uma confissão. Uma confissão velada, feita pelo Exército no chamado Livro Negro do Terrorismo no Brasil”, como ele chama o Orvil.
Agora, como acreditar que ”o caseiro” Joaquim Gonçalves dos Santos era um simples caseiro de um sítio onde a VPR guardava armas, como ele mesmo diz na reportagem, e onde “de vez em quando aparecia alguém para dar uns tiros numa panela velha, testar bombas caseiras ou promover encontros clandestinos.”?
E que caseiro era esse que achava normal, tiros e explosões de bombas?
Como acreditar que José Nonato Mendes, torneiro mecânico de profissão e nas horas vagas guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN), que “recebeu importante missão da cúpula da organização: viajar a Cuba, onde receberia treinamento para se transformar num guerrilheiro profissional”, seria tão ingênuo ao ponto de arranjar, como diz a reportagem, um caseiro que não fosse um militante?
Logo Nonato, que fez parte do I Exército da ALN, enviado por Marighella para Cuba, a fim de fazer curso de guerrilha juntamente com Adilson Ferreira da Silva, Aton Fon Filho, Epitácio Remígio de Araújo, Hans Rudolf Jacob Menz, Otávio Ângelo e Vírgilio Gomes da Silva.
Como ele, tão experiente, que foi selecionado pela cúpula para se especializar em Cuba na arte de fabricar e manusear armas e explosivos, iria deixar um retirante, não se sabe vindo de onde, segundo a reportagem, se de Minas ou do Maranhão, tomando conta de um “aparelho” da ALN ou da VPR ?
Sem referências, o caseiro poderia ser, até, um infiltrado.
Somente uma pessoa que não conheça a história da luta armada, suas medidas de segurança, a compartimentação entre seus membros, poderá acreditar que o retirante morto, na realidade, não era um militante.
Quanto ao fato dele não constar em lista de mortos, Lucas Figueiredo deve perguntar à esquerda. Perguntar aos membros das ONGS de direitos humanos o que aconteceu. Existem alguns mortos que a esquerda não relaciona entre suas vítimas. Pois ele, militante ou não, foi vítima da luta armada.
Quem sabe se eles não pensam que o caseiro entregou o esconderijo?
Quanto ao fato dos órgãos oficiais terem reagido a tiros, era normal na época, já que iam “estourar” um aparelho de uma organização terrorista que já tinha praticado inúmeros atentados e havia matado 13 combatentes, em assaltos diversos, além de vários civis.
Se foi assassinato, como é dito na reportagem, por que deixaram a companheira, Jovelina, viva, para denunciar o crime?
E, se procuravam uma pessoa importante da VPR, por que o matariam se ele não tivesse reagido?
Por que não levá-lo preso para conseguir mais informações sobre a organização e as pessoas que freqüentavam o sítio?
Nos próximos capítulos começaremos a transcrever trechos do Orvil, contando a trajetória da ALN e da VPR.
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