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Ato público em 2005, em frente ao Congresso Nacional , organizado pelo grupo Ternuma - Terrorismo Nunca Mais |
( Continuação - De 04//04/1971 a 10/04/1974 )
Os mortos relacionados nas 3 listas não dão nomes a logradouros públicos, não são homenageados com memoriais , não são lembrados em séries na TV, nem em filmes. São nomes que O governo Lula -a Casa Civil, O Ministério da Comunicação Social, o Ministério da Justiça , a Secretaria de Direitos Humanos e a Comissão de Anistia e Paz - fazem questão de esquecer e, principalmente, que não cheguem ao conhecimento da sociedade.
Além de não terem recebido indenizações do governo e nem apoio da Comissão de Direitos Humanos, Seus familiares não têm nem mesmo o lenitivo de seus mortos serem pranteados por nós..
Ao contrário, os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações.
Os que estão vivos, , ocupam altos cargos públicos e são cultuados por órgãos do governo como verdadeiros heróis, além de recebem polpudas pensões
Com as mudanças na Lei da Anistia, desde que chegaram ao poder, praticamente todos os militantes, presos ou não , banidos ou auto-exilados, despedidos de empregos, algumas vezes por incompetência ou por faltas - por estarem na clandestinidade-, outras vezes alegando " perseguição politica", mesmo sem comprovação, têm sido indenizados.
Cabe-nos lutar para que essas 120 vítimas não sejam esquecidas e que recebam isonomia no tratamento . Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira conheça a história, faça justiça aos que foram abatidos pelos terroristas e resgate aos seus familiares a certeza de que não morreram em vão .
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão

No início de abril, a Brigada Pára-quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. A 2ª Sessão da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância sobre a citada residência. Por volta das 23 horas desse dia, chegou, num táxi, um casal, estacionando-o nas proximidades da casa vigiada. A mulher ostentava uma volumosa barriga que indicava estar em adiantado estado de gravidez. O fato sensibilizou Martinez, que agiu impulsivamente visando preservar a “senhora” de possíveis riscos.
Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, de sua “barriga”, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a mulher retirou um revólver, matando-o instantaneamente, sem qualquer chance de reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio que causou a morte do casal de terroristas. Estes foram identificados como sendo os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, ambos de alta periculosidade e responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas.
No “aparelho” do casal foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército.
O major Martinez. deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com onze anos de idade.
A família de Marilena Villas-Boas e Mario de Souza Prata foram indenizadas pelo governo federal.
07/04/71 – Maria Alice Matos
Empregada doméstica – Rio de Janeiro Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.
15/04/71 – Henning Albert Boilesen - Industrial – São Paulo.
15/04/71 – Henning Albert Boilesen - Industrial – São Paulo.
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Henning A. Boilesen e Delfim Neto |
Era preciso desmoralizar, caluniar, inventar, criar e deturpar fatos e, principalmente, mentir.
Espalharam o boato de que o êxito do trabalho do DOI se devia ao fato dele ser sustentado, com muito dinheiro, pelos empresários.
Os terroristas decidiram que teriam de “justiçar” alguns desses “colaboradores da repressão” e seqüestrar outros para intimidá-los. Com esses assassinatos, estancariam os recursos que eles pensavam estar abastecendo o DOI. Os seqüestros serviriam para libertar presos ou exigir dinheiro em troca da liberdade dos reféns.
Depois de alguns estudos para escolherem a primeira vítima, Carlos Lamarca mandou por André Camargo Guerra, do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), para Herbert Eustáquio de Carvalho (Daniel), da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), um bilhete com três nomes: Henning Albert Boilesen - diretor do Grupo Ultra; Peri Igel - presidente do Grupo Ultra; e Sebastião Camargo - presidente da Construtora Camargo Correia. Boilesen foi o escolhido.
O levantamento dos hábitos de Boilesen começou na segunda quinzena de janeiro de 1971 e dela participaram: Devanir José de Carvalho, Dimas Antônio
Casemiro, Gilberto Faria Lima e José Dan de Carvalho, pelo MRT; Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, pela ALN; e Gregório Mendonça e Laerte Dorneles Méliga, pela VPR.
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Boilesen destroçado por 9 tiros de metralhadora |
As organizações terroristas atuariam em “frente”, integrando esforços, efetivos e recursos de forma a que a ação tivesse êxito e que a repercussão fosse ampla no Brasil e no exterior.
No dia 15 de abril de 1971 um Comando Revolucionário, integrado pelos terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos, covardemente assassinou Boilesen.
Joaquim Alencar Seixas e Gilberto Faria Lima jogaram os panfletos por cima do cadáver. Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com dezenove tiros, os panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça:
“Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.
As famílias de Devanir José de Carvalho, Dimas Antonio Casimiro, Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas , José Milton Barbosa e Antonio Sérgio de Matos foram indenizadas pelo governo federal.
10/05/71 – Manoel Silva Neto - Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa. Organização terrorista - ALN
14/05/71 – Adilson Sampaio - Artesão – RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
09/06/71 – Antonio Lisboa Ceres de Oilveira - Civil – RJ
Morto por por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
01/07/71 - Jaime Pereira da Silva -Civil - RJ
Morto por terroristas , na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais.
02/09/71 – Gentil Procópio de Melo - Motorista de praça - PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife.
01/07/71 - Jaime Pereira da Silva -Civil - RJ
Morto por terroristas , na varanda de sua residência, durante tiroteio entre terroristas e policiais.
02/09/71 – Gentil Procópio de Melo - Motorista de praça - PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife.
Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida apareceram seus
comparsas Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo, tendo José Emilson disparado dois tiros que mataram o motorista Gentil Procópio de Melo.
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Cardênio Jaime Dolce - Delegado da polícia Federal - Chefe da segu- rança da Casa de Saúde Dr Eiras |
02/09/71- – Cardênio Jaime Dolce
- Silvâno Amâncio dos Santos
- Demerval Ferreira dos Santos (Guardas de segurança - RJ)
Animados com o resultado do assalto ao Hospital da Ordem Terceira, A CR/GB (Coordenação Regional/Guanabara da ALN – Ação Libertadora Nacional ) planejou o assalto à Casa de Saúde Dr Eiras, em Botafogo. Levantaram o dia do pagamento dos funcionários , 2 de setembro de 1971, e partiram para a ação. Faziam parte do GTA (Grupo Tático Armado): Flávio Augusto Neves Leão Sales , Hélcio Pereira Fortes, Antonio Carlos Nogueira Cabral, Sônia Hipólito, Aurora Nascimento Furtado, Isis Dias de Oliveira , Paulo César Botelho Massa, além de José Milton Barbosa, Antônio Sergio de Matos e Hélber José Gomes Goulart, vindos de São Paulo como reforço.
O GTA entrou em ação com a chegada do carro pagador na casa de saúde.
A guarda de segurança do hospital reagiu ao assalto. Depois de intenso tiroteio, Cardênio Jaime Dolce, Silvano Amâncio dos Santos e Demerval Ferreira dos Santos estavam mortos.Os terroristas deixaram 21 crianças órfãs. Ficaram feridos o médico Dr. Marilton Luiz dos Santos Morais e o enfermeiro Almir Rodrigues de Moraes.
Os assaltantes, além de oitenta mil cruzeiros, levaram as armas dos seguranças mortos.
O jornal Ação nº 2- porta voz das organizações terroristas-, de setembro/outubro/71, fazendo apologia da chacina da Casa de Saúde Dr Eiras, assim justificou os assassinatos:
“A imprensa da ditadura procurou explorar politicamente a morte dos guardas, apresentando-os como vítimas inocentes. No entanto, é preciso ficar bem claro que, consciente ou inconscientemente, naquele momento agiram como defensores dos exploradores e de seu governo, atacando guerrilheiros. Por isso não foram poupados e nem serão aqueles que
tomarem a mesma atitude.”
-/10/71 - Alberto da Silva Machado- Civil - RJ
O GTA entrou em ação com a chegada do carro pagador na casa de saúde.
A guarda de segurança do hospital reagiu ao assalto. Depois de intenso tiroteio, Cardênio Jaime Dolce, Silvano Amâncio dos Santos e Demerval Ferreira dos Santos estavam mortos.Os terroristas deixaram 21 crianças órfãs. Ficaram feridos o médico Dr. Marilton Luiz dos Santos Morais e o enfermeiro Almir Rodrigues de Moraes.
Os assaltantes, além de oitenta mil cruzeiros, levaram as armas dos seguranças mortos.
O jornal Ação nº 2- porta voz das organizações terroristas-, de setembro/outubro/71, fazendo apologia da chacina da Casa de Saúde Dr Eiras, assim justificou os assassinatos:
“A imprensa da ditadura procurou explorar politicamente a morte dos guardas, apresentando-os como vítimas inocentes. No entanto, é preciso ficar bem claro que, consciente ou inconscientemente, naquele momento agiram como defensores dos exploradores e de seu governo, atacando guerrilheiros. Por isso não foram poupados e nem serão aqueles que

-/10/71 - Alberto da Silva Machado- Civil - RJ
Morto por terroristas do PCR durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.
01/11/71 - Nelson Martinez Ponce- Cabo PM - SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati, durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular), contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo.
10/11/71 - João Campos - Cabo PM - SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados
22/11/71 - José Amaral Vilela - Guarda de segurança - RJ
22/11/71 - José Amaral Vilela - Guarda de segurança - RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma TRANSPORT, na Estrada do Portela, em Madureira. O guarda José Amaral Vilela foi morto a rajadas de metralhadora e ficaram feridos os guardas Sérgio da Silva Taranto, Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.Organizações participantes: MR-8 e Var- Palmares
27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho - Soldado PM - RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.
13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura - Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.
18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida - sargento PM – São Paulo / SP
Morto, a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo terrorista roubava o seu carro.
Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Movimento de Libertação Nacional (Molipo).
As famílias dos assassinos João Carlos Cavalcante Reis e Lauriberto José Reyes foram indenizadas pela Lei nº 1.140/95.
20/01/72 – Sylas Bispo Feche - Cabo PM São Paulo / SP
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Cabo Sylas Bispo Feche |
Os assassinos do cabo Feche, ambos membros da Ação Libertadora Nacional (ALN), são:
· Gelson Reicher- “Marcos”-, que usava identidade falsa com o nome de Emiliano Sessa, era chefe de um Grupo Tático Armado (GTA) e já tinha praticado mais de vinte atos terroristas, inclusive o seqüestro de um médico.
· Alex Paula Xavier Pereira -“Miguel”-, que usava identidade falsa com o nome de João Maria de Freitas, fez curso de guerrilha em Cuba e praticou mais de quarenta atos terroristas, inclusive atentados a bomba na cidade do Rio de Janeiro.
· As famílias dos assassinos Gelson Reicher e Alex Paula Xavier Pereira foram indenizadas pela Lei nº 9.140/95.
25/01/72 – Elzo Ito - Estudante – São Paulo / SP
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares foi morto por terroristas quando roubavam seu carro.
01/02/72 – Iris do Amaral - Civil – Rio de Janeiro
Morta durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marino Floriano Sanchez, Romeu Silva, Altamiro Firezo,Irene Dias (na época com oito anos) e Rodolfo Archmman.
Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Nogueira Cabral (“Chico”, “Alfredo”), ambos da ALN.
A família de Antonio Carlos Nogueira Cabral foi indenizada de acordo com a Lei 9140/95
05/02/72 – David A. Cuthberg - Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA” o jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro, publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.
O jovem marinheiro inglês foi morto apenas por ter nascido na Inglatera, segundo os panfletos deixados no local, um "país imperialista".
A ação criminosa, tachada como “justiçamento”, foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
· Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”, “Bibico”) – ALN, que fez os disparos com a metralhadora.
· Antônio Carlos Nogueira Cabral(“Chico”, “Alfredo”) – ALN.(família recebeu indenização)
· Aurora Maria Nascimento Furtado(“Márcia”, “Rita”) – ALN ( família recebeu indenização).
· Adair Gonçalves Reis(“Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”) – ALN.
· Lígia Maria Salgado da Nóbrega(“Ana”, “Célia”, “Cecília”) – VAR PALMARES, que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”.(família recebeu indenização)
· Hélio Silva(“Anastácio”, “Nadinho”) – VAR-PALMARES.
· Carlos Alberto Salles(“Soldado”) – VAR-PALMARES.
· Getúlio de Oliveira Cabral(“Gogó”, “Soares”, “Gustavo”) – PCBR.
· ( família recebeu indenização)
· James Allen Luz
18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva - Cabo PM – São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto
terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.
27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil – São Paulo
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34 Policiais militares mortos pelo terroristas |
27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil – São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes ( a família foi indenizada) e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.
28/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira - Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída dentro de esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano.
Protegido pela escuridão, Arno homiziou-se num matagal, sendo entretanto localizado por populares que, indignados, auxiliavam a polícia. Arno travou, ainda, intenso tiroteio com seus perseguidores, antes de tombar sem vida. Com dificuldade, a polícia impediu a violação do corpo.
06/03/72 – Walter César Galetti - Comerciante – São Paulo
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A . Após o assalto fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A . Após o assalto fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
12/03/72 – Manoel dos Santos - Guarda de segurança – São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
12/03/72 – Aníbal Figueiredo de Albuquerque - Coronel R1 do Exército – São Paulo
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários
08/05/72 – Odilo Cruz Rosa - Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia, quando uma equipe comandada por um Tenente e composta ainda, por dois Sargentos e pelo Cabo Rosa, foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira.
Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.
Julgando que o Cabo Rosa estivesse desgarrado da equipe, o Tenente e os dois Sargentos retiraram-se para Xambioá, a procura de atendimento médico. Lá souberam, através de um mateiro, que o Cabo Rosa tinha sido morto e que “Oswaldão” dissera aos habitantes da região que permaneceria mantendo guarda ao corpo do Cabo, até que ele apodrecesse, e que o Exército não teria coragem para resgatá-lo.
Uma patrulha embrenhou-se pela selva e conseguiu resgatar o corpo do Cabo Rosa.
02/06/72 – ROSENDO REZENDE - Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
29/06/72 – JOÃO PEREIRA - Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado" pelo PC do B, por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. João Pereira, de 17 anos , foi esquartejado , vivo na frente de seu pai, Antônio Pereira e de sua mãe, moradores nos confins de Pará da Lama, a 100 km de São Geraldo.
A respeito, Ângelo Arroyo , um dos chefes da Guerrilha do Araguaia, confirmando o acontecido,
declarou em seu relatório:
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Manoel Henrique de Oliveira |
“A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
23/09/72 – Mário Abraim da Silva - Segundo Sargento do Exército - PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
.../09/72 – Osmar - Posseiro - PA
"Justiçado" na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de para-quedistas acampasse em suas terras.
"Justiçado" na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de para-quedistas acampasse em suas terras.
27/09/72 – Sílvio Nunes Alves - Bancário - RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinado: José Selton Ribeiro.
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinado: José Selton Ribeiro.
01/10/72 - Luiz Honório Correia - Civil - RJ
Morto por terroristas quando do assalto a Empresa de Ônibus Barão de Mauá.
06/10/72 - Severino Fernandes da Silva
José Inocêncio Barreto - Civis - PE
Mortos por terroristas durante agitação no meio rural.
Mortos por terroristas durante agitação no meio rural.
09/11/72 - Mario Domingos Panzariello - Detetive da Polícia Civil - RJ
Morto ao pedir documentos à terrorista da ALN Ana Maria Nascimento Furtado
21/02/73 – Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante – São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão e reagindo desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos e um conseguiu fugir.
Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.
O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado” constituído por Arnaldo Cardoso Rocha (família indenizada), Francisco Emanuel Penteado( família indenizada), Francisco Seiko Okama(família indenizada) e Ronaldo Mouth Queiroz( família indenizada), foi encarregado da missão e assassinou no dia 21 de fevereiro o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP, por interveniência do militante Paulo Frateschi.
Manoel Henrique deixou além de sua esposa, duas crianças pequenas, desamparadas, que aguardam uma indenização do governo.
22/02/73 – Pedro Américo Mota Garcia - civil – Rio de Janeiro
Por vingança foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.
25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior - Delegado de PolíciaS/P – Rio de Janeiro
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos
de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército.
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Dr Octavio Gonçalves Moreira Junior morto pelas costas, quando voltava da praia, de calção e desarmado |
O escolhido foi o delegado de polícia, Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior que viajava, seguidamente de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde estava noivo ..
O levantamento de sua vida no Rio de Janeiro foi feito pela terrorista Bete Chachamovitz, da ALN, que repassava todos os dados para um comando terrorista chamado “Getúlio de Oliveira Cabral”.
No início de fevereiro de 1973, Bete concluiu o seu trabalho.
No dia 23/02/73, o Dr. Octávio viajou de São Paulo para o Rio de Janeiro e Bete avisou o comando terrorista da chegada do delegado. Ficou decidido que iriam executá-lo no dia seguinte.
No domingo, dia 25, o Dr. Octávio foi à praia em Copacabana, e depois almoçou com um amigo. Quando voltava do almoço, Bete fez o reconhecimento visual do delegado e o apontou para os seus assassinos que se encontravam num automóvel estacionado na esquina da Avenida Atlântica com a rua República do Peru.
Do carro saltaram três terroristas. Um deles trazia uma esteira de praia, enrolada debaixo do braço. Dentro da esteira uma carabina calibre 12.
Um dos assassinos deu o primeiro tiro nas costas, derrubando-o e atirando-o a alguns metros de distância. Um segundo atirou perfurando seu pulso direito e enquanto que o terceiro assassino aproximou-se e deu-lhe dois tiros no rosto com uma pistola 9mm.
O Dr. Octávio morreu instantaneamente.
O comando terrorista seguiu à risca o ensinamento do manual de Carlos Marighela que afirma: “guerrilheiros não matam por raiva, nem por impulso, pressa ou improvisação. Matam com naturalidade. Não interessa o cadáver, mas seu impacto sobre o público”.
O comando terrorista que assassinou o Dr. Octávio estava assim constituído:
· Bete Chachamovitz – ALN;
· Tomaz Antônio da Silva Meirelles Netto(“Luiz”) – ALN;
· Merival Araújo(“Zé”) – ALN( família indenizada);
· Flávio Augusto Neves Leão Salles(“Rogério”) – ALN;
· José Carlos da Costa(“Baiano”) – VAR-PALMARES;
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Ato em frente ao Congresso Nacional em home- nagem às 120 vítimas do terrorismo, organiza- do pelo Grupo Terrorismo Nunca Mais |
· Ramires Maranhão do Vale(“Adalberto”) – PCBR;
· Ranúsia Alves Rodrigues(“Florinda”) – PCBR( família indenizada);
12/03/73 – PEDRO MINEIRO - Capataz da Fazenda Capingo – Para
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
24/07/73 - Francisco Valdir de Paula - soldado do Exército - Região do Araguaia- PA
Instalado em uma posse de terra no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área da Guerrilha do Araguaia, foi identificado pelos guerrilheiros e assassinado.Seu corpo nunca foi encontrado.
Instalado em uma posse de terra no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área da Guerrilha do Araguaia, foi identificado pelos guerrilheiros e assassinado.Seu corpo nunca foi encontrado.
10/04/74 – GERALDO JOSÉ NOGUEIRA - Soldado PM – São Paulo
Morto quando da captura de terroristas