
Em visita ao Rio anteontem, Vannuchi antecipou o que pretende dizer à beira da sepultura do guerrilheiro, cuja ossada foi exumada do cemitério de Xambioá (TO) em 1996 e identificada por exame de DNA em julho passado: "Bergson, você hoje volta para o Ceará para descansar em paz e vitorioso, porque o Brasil pelo qual você morreu começa a nascer".
A ossada de Farias está em Brasília. Quando chegar em Fortaleza, o caixão seguirá num caminhão do Corpo de Bombeiros até a Universidade Federal do Ceará, onde ele presidiu o Diretório Central dos Estudantes. "Sua mãe de 94 anos [Luíza Farias] teve um momento de alento que ela não tinha há 37 anos. Ela disse: "Ministro, eu esperei viva para poder enterrar o Bergson, agora posso morrer"", declarou Vannuchi.
O ofício com o cronograma do sepultamento seguirá da Secretaria de Direitos Humanos para o Ministério da Defesa, que informou que o acatará, mas sem participar do enterro, só do transporte.
O ministro disse que não há oposição das Forças Armadas à homenagem e disse que "Luiz José da Cunha, enterrado em São Paulo. Pernambucano, ele foi trasladado em avião da Aeronáutica para Recife [em 2006]."
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